Vanguarda da Luta Livre
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"Tricks of the Trade: General RP'ing Tips"

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Mensagem por Alm Dom 18 Ago 2013, 02:27

Os itálicos são notas escritas por mim. Para contextualizar não só o povo com a história e o estilo da VLL, mas também para dar alguns pontos na situação.

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“Taking RP’s Beyond The Ring” by Tim Sentz

Quando te sentas para fazer uma RP, tens de considerar as vantagens de estar fora ou dentro do ringue. Quando estamos no ringue há um maior controlo do que nos envolve, isto é, do público. No ringue o “babyface” leva um grande “pop”, enquanto o mega “heel” leva uma assobiadela monumental. Isto é bom para batalhas, nos eventos, quando queremos insultar os nossos adversários e coisas do género.

Mas essas promos, no caso da VLL, ficam ao critério do booker/writter, por isso mesmo o que fazer para além daquilo que vemos nos eventos?!

O ringue é bom para começar uma determinada feud, para a desenvolver e principalmente evoluir, mas por trás tem de acontecer muito mais. Na realidade não é para todos esta parte. por isso mesmo é que o jogo em Portugal não tem assim uma audiência tão grande, comparando com as fantasy feds.

Muitos de nós não tem a capacidade de continuar uma história durante um longo tempo, mas quando escrevemos uma história fora do ringue, sobre a nossa personagem, as pessoas notam nisso. Nem sempre irás agradar ao público, mas o objetivo é na realidade agradares a ti próprio. Fora do ringue, fora dos eventos há uma maior probabilidade da história evoluir como tu a escreves, visto que és tu que a fazes e não o booker/writter.

Começamos então a pensar nas possibilidades, sem estarmos limitados ao ringue.

Pessoalmente, há alturas para tudo. Certamente que muitas coisas requerem o “cara a cara” com o adversário no ringue. Ai falem com o booker/writter e toca a dar indicações, ajuda para os eventos é sempre bom.

Eu sempre escolho cuidadosamente os momentos para escrever dentro do ringue, porque maior parte das personagens não duram muito ao fazer sempre esse método. É mais eficiente quando conhecemos os nossos adversários. É menos efetivo quando se faz porque simplesmente vemos que acontece assim na televisão/shows de wrestling.

O critério fica então para a forma como gostamos de escrever. Reforço que as promos dentro do ringue, na VLL só funcionam escritas por vocês para os eventos se eu aceitar.

O próximo post será “How to Write Dialogue".
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Mensagem por Alm Dom 18 Ago 2013, 08:41

“How to Write Dialogue” by Marc Abrigo.

Um bom escritor de diálogo é aquele que coloca as vozes em “papel” de uma boa forma. Eles devem ajudar a desenvolver a história não só com ação, mas com as palavras da personagem em si. É preciso colocar a personagem a parecer convincente. Muitas vezes leio aqui roleplays que o discurso é estranho. É preciso adapta-lo à forma como o falariamos.

As falas e expressões tem de virtualmente saltar do monitor. Agora, o que podes tu fazer?! Bem, para aprender a falar, precisamos primeiro de ouvir!

OUVIR

Percam algum tempo a ouvir as pessoas a falar. Uma conversa não é tão feita de declarações ou afirmações como é de reações e de questões. Quando procuramos receber e dar informação, as pessoas estão sempre a garantir que estão a compreender o que dizemos. Tem de haver um “flow” logico da conversa para esse diálogo, as personagens são a melhor forma de isso acontecer. Por outras palavras, as personagens envolvidas têm de ser ativas na conversa. É uma arte conseguir fazer com que as pessoas acreditem que as personagens que estão a ler estão a ouvir-se a si mesmo.  

Exemplo: Uma personagem que geralmente é calada e reservada se começar a balburdiar muito as outras personagens envolvidas devem seguir essa linha e interrogar-se o que se passa. Estarão elas impressionadas? Preocupadas? Ou o contrário. Se uma personagem é “trash talk” por natureza e decidi ficar-se pelos mínimos. As outras à volta devem questionar-se na mesma.

Diálogo é mais que palavras.

BOA CARACTERIZAÇÃO DA PERSONAGEM = BOM DIÁLOGO

Se querem um bom diálogo, que não pareça forçado, é preciso saber como a vossa personagem realmente é e fala.

Pensem nas personagens da VLL. O Gante é um individuo que pode não ter o maior atleta dentro do ringue, principalmente porque se encontra muito massacrado fisicamente, mas o seu palavreado representa muito do que o user “Sabor Gerações” é em termos de fala e escrita fora da personagem. Isso é importante. Mas por vezes queremos levar-nos mais longe. Mas se eu sou português e escolho uma personagem brasileira, digamos que um treinador de jiu-jitsu terei de ter em atenção a algumas palavras mais características do Brasil.

Concluindo, as personagens devem soar diferente consoante as diferentes pessoas. Isso é apenas como os humanos são. Talvez a vossa personagem tenha um mentor e tem uma tendência de lhe fazer questões passivamente, quando se encontra com ele. Por outro lado se for um melhor amigo podem estar os dois constantemente a “brincar” um com o outro.

A forma como a vossa personagem fala adiciona camadas de personalidade e de carisma para o que vocês fazem, para além de credibilidade.

CALEM-SE CARALHO

Nove em dez vezes, as roleplays, tornam-se altamente complicadas, repetitivas e principalmente… chatas. Os diálogos devem ser claramente algo para passar uma mensagem. Subentendida ou não.

Nunca fazer da mensagem “quanto puxei cá para fora para dar algo enorme”. Quando se trata da personagem a falar, mesmo em monologo, menos é sempre mais. Prefiro ler uma personagem que me faz pensar “meu deus, disse algo novo, inovador, diferente, interessante” em cinco linhas do que ler uma página do word sempre do mesmo assunto.

LER EM VOZ ALTA ANTES DE POSTAR

Simples, tudo dito no título. Faz toda a diferença. Se o diálogo que escrevemos não desenrola bem da língua esqueçam, escrevam novamente essa seção.

A seguir teremos “How to create tension”
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