O regresso

No blogue de Moore SD:

Já passou algum tempo. O tour acabou há umas semanas e resolvi só voltar a pisar o ringue pela VLL, a federação que me viu nascer para o wrestling. Os mais atentos sabem onde estive. No Japão aprendi muito, tudo lá é diferente, mas tive sorte de me ter adaptado bem. Infelizmente não pude regressar com o título Junior, mas nem tudo pode ser bom.

De qualquer maneira, há que realçar a felicidade que tenho por ver a VLL de volta à vida. Nem tudo o que fiz aqui foi bom, mas o wrestling nacional precisa de uma federação como a VLL no seu panorama, não menosprezando qualquer outra… como a Porto Wrestling.

Aparentemente é daí que vêm os meus dois adversários para o Independência: Carvalho e Óscar. Um bocado genérico se me perguntarem, mas não estou aqui para julgar ninguém… já o meu parceiro é o Alberto Valente. Devo admitir que não era o tipo de quem mais gostava quando aqui estava, mas também lhe sei reconhecer qualidades. Não sei se ele no Japão se safava, mas se o público calhasse a papar o seu trabalho, seria algo bem diferente do que por lá encontramos e o diferente por vezes é bom.

Já os meus adversários… nada me dizem. Sempre tive por hábito não gostar de renegados, de frustrados e de drogados que tudo o que fazem é queixar-se de tudo e mais alguma coisa. No Japão também não gostam e coisa pouca umas lambadas tratam do assunto. Pouco me interessa se têm passado em lutas de rua, interessa-me que tenham mestria no ringue. Um sucker punch na terra do Rising Sun contra-ataca-se com cotoveladas, tendências suicidas de influência grunge tratam-se com head drops. É para isso que cá estou. E se o objetivo dos dois merdas que vou ter no canto oposto é conseguir atenção pelos seus problemas então (e acredito, também o Valente) posso fazer de psicólogo por um dia. Lamento se as minhas técnicas forem agressivas de mais.

Estou feliz por regressar. Tenho saudades de fazer o que faço de melhor na VLL.